segunda-feira, 13 de setembro de 2010

UEB presente na 9ª Parada Gay de Salvador

13 de setembro de 2010
9ª Parada do Orgulho LGBT reúne 500 mil na Bahia

O movimento estudantil participou do evento com o Trio dos Estudantes na nona edição do evento que trouxe como lema a “Homofobia, fora daqui! Por uma Bahia sem racismo, machismo e homofobia”

A tarde de chuva não impediu que a 9ª Parada Gay da Bahia, realizada neste domingo em Salvador, reunisse mais de 500 mil pessoas, que ocuparam a praça do Campo Grande e a avenida Sete de Setembro, no centro da capital baiana, segundo estimativa da Polícia Militar.

Com o objetivo de conscientizar sobre a intolerância sexual, o clima foi de Carnaval. A multidão seguiu 10 trios elétricos, acompanhada de milhares de vendedores ambulantes e catadores de latinhas.

"Uma festa que mostra que pessoas precisam entender que todo mundo é igual e tem que ser respeitado. Preconceitos têm que ser quebrados", ressaltou a primeira-dama do Estado, Fátima Mendonça, que foi homenageada como madrinha da parada e aparece u na festa vestida de Frida Kahlo. Logo depois a cantora transexual Stella Lima cantou o hino nacional e a parada seguiu pelo circuito Campo Grande – Castro Alves.

LGBT e o Movimento Estudantil

Comandado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União dos Estudantes da Bahia (UEB), Associação Baiana dos Estudantes Secundaristas (ABES) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), o Trio dos Estudantes, participa da Parada Gay de Salvador desde 2006 com o objetivo de combater as formas de preconceito que existe na sociedade. “Todos os anos fazemos questão de colocar um trio na Parada para mostrar o envolvimento do movimento estudantil com a luta pelos direitos do público LGBT. Esta é uma forma de apresentar nossas ideias para um público diverso e colaborar com a luta contra a homofobia”, destacou o presidente da UEB, Vladimir Meira.

Com atividades e intervenções de cada entidade, o Trio dos Estudantes, reuniu cerca de 70 lideranças do movimento estudantil, além de reunir entidades de bases como D.A.'s e C.A.'s, DCEs e organizações do movimento social. “Os estudantes são futuros formadores de opinião e a Parada vai além de uma manifestação festiva, hoje ela é também extremamente política”, disse Vladimir que ainda comentou a grandiosidade do evento na cidade baiana.“Talvez seja, depois do carnaval, a maior manifestação popular da Bahia. Para nós é fundamental aproveitar esse público e fazer com que a população tenha acesso a diversidade social”.

Da Redação com Terra
Fonte: EstudanteNet (www.une.org.br)

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