terça-feira, 23 de setembro de 2008

Estudantes Fora do Armário!


A Parada Gay da Bahia que aconteceu no centro de Salvador, teve concentração a partir das 10hs e às 15hs saiu o cortejo fazendo o mesmo trajeto do circuito do tradicional e mundialmente conhecido carnaval da Bahia .
A 7ª Parada Gay que aconteceu no dia 14 de setembro de 2007 conforme estatísticas da Policia Militar da Bahia reuniu cerca de seissentas mil pessoas no dia do evento. De acordo com informações dos organizadores o número de participantes só têm aumentado nos últimos anos. Após uma série de debates e discussões nas escolas e faculdades, esta é a 3ª vez consecutiva que as entidades estudantis saem as ruas, juntamente, com a comunidade LGBTT para combater a homofobia e lesbofobia, em defesa da diversidade sexual.
O trio das entidades estudantis, foi acompanhado por milhares de pessoas que levavam consigo o lema “Estudantes Fora do Armário”.Lema esse que estava em destaque numa bandeira de 7 metros, com as cores da diversidade.
Segundo Jéferson Conceição, presidente da União dos Estudantes da Bahia, isso é a prova de que cada vez mais os homossexuais, lésbicas, travestis, bissexuais e afins vêm assumindo sua sexualidade e saindo do armário. Ele afirma ainda que entidades como a UNE e UEB são importantes no combate ao preconceito e na consolidação desse processo.
Estavam presentes no evento a Presidente da UNE Lúcia Stumpf, o Coletivo Marias, o Diretório Acadêmico de Filosofia da UFBA, o coletivo KIU, a Nação Hip Hop Brasil, o CUCA-UNE, o Centro Acadêmico de Enfermagem da UFRB, a UNEGRO, o Sind. Dos comerciários, representantes da CTB estudantes e diversas entidades do Movimento Social.
Por Aline Moreira, Diretora de Cultura, UEB.
FOTO:Aline Moreira

Um comentário:

Anônimo disse...

VESTIBULAR ÚNICO NACIONAL: JOVENS BRASILEIROS! LUTEM!

Essas pessoas que estão decidindo tudo no caso, afirmo, têm pensado em muita coisa, menos em vocês. Esqueça essa história de que jovens da rede pública possuem má formação. Existem muitos bons e nem tanto assim e de ambos os lados. Vou provar que educando da rede pública tem tudo que precisa para fazer curso superior, com dois fatos:

1) Estudo científico da Unicamp, http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=3502&bd= 1\&pg=1&lg=, acesso abril/09, realizado por Renato Pedrosa, prova que os ingressantes através do seu cotismo, pomposamente designado de ¨Ação Afirmativa¨, não apresentam desempenho acadêmico pior. Havendo até casos significativos em que são melhores. A mesma conclusão chegou todos os estudos de casos em que adotaram algum processo deste tipo. Mais ainda. Alguns indicadores apontam a Unicamp como nossa líder no cenário internacional. Portanto, capacidade dos estudantes da rede pública de fazer qualquer curso de qualquer universidade, no mundo até, há. O mesmo vale para todo estudante brasileiro.

2) o Programa do MEC/MCT, olimpíada brasileira de matemática das escolas pública - OBMEP, matéria tida por bicho papão do estudante nacional, apresenta no endereço http://www.obmep.org.br/picme.html, o Programa de Iniciação Científica e Mestrado – PICME, que engloba 30 mestrados em matemática pelo Brasil todo. Leia. Por este, os jovens das escolas públicas classificados, com não mais do que um ano de treinamento quase todo online e que ingressaram em qualquer curso superior, podem fazer simultaneamente um curso de mestrado em matemática. Sendo o mestrado com duração de 2 anos e graduação, no mínimo, em 4 anos, muitos terminarão mestrado antes até da graduação. E, até pela quantidade de professores e universidades públicas que avalizaram tal programa, além de ser financiado pela Capes/CNPq/MEC/MCT, o fato expressa fé pública de que há educando da rede pública em condições para compensar tal investimento de recursos públicos e torná-lo mais do que um programa de sucesso. Assim sendo, facilmente o mesmo é viável para qualquer outra área. Portanto, uma vez sem possível mestrado em matemática com graduação concomitante, apenas graduação é uma coisa simplória.

A não ser que o MEC venha defender que tudo exposto é falso, portanto, significa demitir alguns e processar todos. Permanecendo verdadeiro, que o MEC tome as mesmas providências que estão tomadas via OBMEP para todos os cursos.
E, o urgentíssimo é lutar para que MEC providencie:

1) Que todo candidato, pagante ou isento no vestibular nacional, seja isento de toda e qualquer taxa em qualquer pública, caso essa não aceite só o nacional como condição única.

2) Que o MEC, ao invés de repassar recursos (começa com R$ 200 milhões) para universidades que aderirem ao vestibular nacional, crie com esse, e outras fontes, um fundo governamental, porquanto, através de um acordo com todas as correntes políticas do país – assuma, jovem!, o compromisso de não votar e convencer todo amigo de fazer o mesmo, em partido que for contra -, para construção de moradia estudantil e restaurante universitário. Isso para que num prazo máximo de 5 anos seja garantido, tal qual primeiro mundo, que todo que for fazer curso fora do seu estado, junto com o aceite, receba a chave do seu quartinho. Pois, uma Nação começa ficar tranqüila quando papai e mamãe pode dormir sabendo que filhote não tem por que ficar ao relento e com fome. Assim como, garantido isso, filhote pouco tem medo de meter a cara nos livros, estudar e ir cursar o que for e onde for. Saudade dos quitutes da mamãe... há férias para matar isso.

Assina: Prof. João Batista do Nascimento – Fac. Mat. UFPa, jbn@ufpa.br